SISTEMAS AVAC - 16.11.2016

TEMA DO SEMINÁRIO: Condutas de Ventilação e Unidades de Tratamento de Ar em Sistemas de AVAC.
DATA:16 de Novembro de 2016, das 17h30 às 20h00
LOCALO seminário realizar-se-á na sala M0.38 do Edifício M do ISEL (edifício de Mecânica). VER AQUI - CAMPUS
PROGRAMA:
Breve apresentação da empresa Sandometal, com especial ênfase no sector AVAC
  • Sistemas de AVAC - Condutas de Ventilação
    • Tipos de condutas e as suas caraterísticas
    • Dimensionamento - Caso Prático
  • Sistemas de AVAC - Unidades de Tratamento de Ar
    • Certificação EUROVENT
    • Legislação aplicável
    • Apresentação de Software de dimensionamento SAHS - Caso Prático

ORADOR(A): 
Engª Helena Ribeiro, licenciada em Engenharia Mecânica (pré-bolonha) pelo Instituto Superior Técnico (IST), no ramo de Termodinâmica Aplicada. Desempenha desde Outubro de 2012 as funções de Diretora Comercial na Sandometal, S.A., onde já foi responsável pelo Departamento de Orçamentação de Setembro de 2005 a Outubro de 2012.
INSCRIÇÃO: Para todos os interessados, a inscrição no seminário é gratuita e aberta a todos os alunos do ISEL, para isso basta preencher o seguinte formulário, INSCRIÇÃO AQUI.

INFORMAÇÃO: Aos alunos que participem em 75% dos seminários promovidos ao longo do ano letivo, será entregue um certificado de participação no ciclo de seminários técnicos em Engenharia Mecânica promovido pelo CEEM, para mais informações ou esclarecimentos, deverá  contatar o secretariado do CEEM, atráves dos seguintes contatos:
tlf: 218317083
email:ceem@dem.isel.pt.

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PADRE HIMALAYA

 Manuel António Gomes, nascido a 9 de Dezembro de 1868, em Santiago de Cendufe - Arcos de Valdevez, mais conhecido por Padre Himalaya (alcunha herdade no tempo de seminário, devido à sua elevada estatura).
De espírito curioso, cedo desenvolveu interesses na mais diversas áreas, como Agricultura, Ecologia, Educação, Filosofia, Religião ou Economia. Foi Sacerdote Católico, Cientista e Inventor, pioneiro do aproveitamento da Energia Solar e introdutor em Portugal do interesse pelas Energias Renováveis. Foi vegetariano e defensor da Naturopatia em particular da Filoterapia e da Hidroterapia.

Enquanto aluno do Seminário de Braga, sabendo da associação que os pastores faziam entre a abundância de trovoadas e a fertilidade do solo, relacionou o aumento da fertilidade do solo, com a fixação de azoto atmosférico por efeito de raios, o que julgou poder reproduzir utilizando a ENERGIA SOLAR concentrada por espelhos ou lentes.

Em 1889, iniciou a sua busca pelo método mais adequado para aumentar naturalmente a fertilidade dos solos, através da captação do Azoto atmosférico. Para isso, desenvolveu um aparelho capaz de transformar o azoto livre em sais azotados derivados da amónia.
Padre Himalaya ao lado do PIRELIÓFORO

A questão da síntese do amoníaco, despertou um enorme interessa na área da investigação química, e o Padre Himalaya associou-se a um percurso que teria o seu desfecho em 1910 com a concessão da patente da síntese de Haber-Bosch. Por outro lado, o seu interesse na separação dos componentes do ar atmosférico, como forma de extrair o azoto, também se interliga com a investigação de ponta para a época, em particular, com os trabalhos do Professor Carl Von Linde, que em 1895, começou a desenvolver o processo de liquefazer o ar por arrefecimento em contracorrente que está na base do ciclo Hampson-Linde.


Consciente das dificuldades práticas que impediam a síntese dos compostos azotados a partir do azoto molecular, o Padre Himalaya, optou por utilizar a ENERGIA SOLAR, concentrada, com recurso a um aparelho ótico adequado, de forma a conseguir criar as condições ideias (temperaturas elevadas) que se verificam  em torno dos raios das descargas elétricas das trovoada. A ideia de utilizar a ENERGIA SOLAR, surgiu da leitura de um artigo publicado pelo períodico "A Província" de Janeiro de 1888, que descrevia as experiências realizadas por Augustin Mouchot, o inventor que criou um forno solar. Surgindo  assim o PIRELIÓFORO (na grafia do grego: pyros, "fogo" + helios, "sol" + pheros, "que traz"), que significa "eu trago o fogo do sol"
PIRELIÓFORO

PIRELIÓFORO, era uma estrutura de aço de 13 metros de altura e com uma larga superfície de 80 metros quadrados, formada por milhares de pequenos espelhos que reflectiam a luz do Sol num pequeno forno onde se fundiam rochas e metais, a uma temperatura que ascendia aos 3500 graus Celsius.
O pyrheliophoro foi montado sobre carris circulares de forma a permitir a sua orientação em direcção ao Sol e o seguimento do seu movimento diurno. Dado o interesse estratégico da experiência, os testes foram acompanhados por Étienne Bazeries, oficial que se tinha notabilizado no campo da criptografia.
O modelo de pirelióforo utilizado em Castel d'Ultrera consistia numa lente de Fresnel, com 7 m de diâmetro, que formava uma campânula metálica em forma de calote esférica, suspensa na estrutura por dois eixos ortogonais, os quais permitiam a orientação vertical e horizontal da estrutura em função da posição do Sol. Na estrutura, a lente metálicaera uma lente de Fresnel constituída por um conjunto de anéis metálicos concêntricos recobertos lateralmente por pequenos espelhos que desviavam a luz solar, por reflexão, por forma a que esta incidisse na boca de um pequeno forno refractário localizado no ponto focal da estrutura. Os ensaios realizados permitiram atingir temperaturas superiores a 1 500 °C, suficientes para fundir o ferro, num processo que o Padre Himalaia considerava como o primeiro passo na obtenção de fertilizantes nitrosos.
Apesar do protótipo não ter atingido as temperaturas pretendidas, ainda assim os resultados foram animadores, o que permitiu manter o interesse dos investidores. 

Para além do pireliófero e da himalayite, o Padre Himalaya foi ainda o inventor de um motor directo e de um turbo-motor, uma farinha alimentar à base de crustáceos e farelo, e um sistema de reciclagem e transformação de esgotos em adubos. Por tudo isto, não será um exagero concluir que o Padre Himalaya foi um pioneiro no domínio da inovação científica, tendo inaugurado, em Portugal, há cerca de cem anos atrás, o conceito de desenvolvimento ecologicamente sustentado.




Padre Himalaia - À Porta da História - Documentários - História - RTP





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UTOPIA


UTOPIA é a realização do sonho de uma empresa portuguesa de desenvolvimento de software, a PLAKO, que ambicionou, estar sediada num espaço com o menor impacto possível para o meio ambiente, através de técnicas sustentáveis. Para isso foram reutilizados cerca de 2 000 pneus com terra, para fazer as paredes da nova sede, que vão ser preenchidas com argamassa, cal, areia e cerca de 11 000 latas de refrigerante usadas. A obra deverá estar concluída no final do trimestre de 2016.
Esta ideia surgiu em 2010, na altura a Plako estaria sediada no centro de Braga, no meio da confusão, um lugar onde se sentia o cheiro a tubo de escapes, complementado com uma bela banda sonora de buzinas e a agitação típica a que o centro de uma cidade tem direito. E nessa altura aperceberam-se da necessidade de mudar de instalações, de uma zona urbana para uma zona rural, um sítio que conferisse maior tranquilidade aos seus trabalhadores.



Para a criação deste projeto, a PLAKO, conta com o apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, bem como a Universidade do Minho e a Quercus.


A nova sede estará localizada em Águas Santas, junto ao rio Cávado, na Póvoa de Lanhoso, no meio de um terreno com mais de um hectare da região do Minho.

Para a construção do complexo de escritórios, usou-se uma técnica de construção (EARTHSHIP) desenvolvida na década de 70, pelo eco-arquiteto americano Michael Reynolds. Todo o edifício ficará suspenso no ar através de 34 pilares para facilitar a circulação do ar, melhorar a eficiência energética das instalações, e reduzir a impermeabilização dos solos.


O tecto será construído por meio do recurso a vigas e tábuas de madeira, com um coberto vegetal no topo do mesmo. Ao nível dos acabamentos o edifício irá contar com um revestimento em cortiça no exterior e reboco à base de argila para as paredes interiores.


Este projeto não se preocupa apenas com as técnicas de construção, mas também com a toda envolvência do edifício. Pretende satisfazer grande parte das necessidades da cantina a partir de uma estufa onde estão a ser criados legumes para consumo.



O edifício será rodeado por uma mancha de árvores de espécies autóctones de folha caduca, que será devidamente respeitado e protegido.

Para atingir o objetivo de impacto zero no ambiente, a empresa, está também a prever a reutilização das águas pluviais para rega, o aquecimento de águas a partir da energia solar, microgeração, reciclagem e domótica.



Conheça um pouco mais do projeto: http://utopia.plako.net/

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