EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVO


Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s)

Os EPC’s são igualmente dispositivos que garantem a integridade física dos trabalhadores. No entanto, estes equipamentos são de uso geral e protegem todas as ações de forma global.



São exemplos de EPC’s:
  • Sinalizações de segurança;
  • Barreiras e proteções nos andaimes;
  • Ventilação adequada;
  • Proteção de circuitos elétricos;
  • Isolamentos acústicos.

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EQUIPAMENTO PROTEÇÃO INDIVIDUAL

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ou EPI'S

Segundo a Diretiva 89/656/CEE o Equipamento de Proteção Individual é “qualquer equipamento destinado a ser usado ou detido pelo trabalhador para sua proteção contra um ou mais riscos suscetíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde no trabalho, bem como qualquer complemento ou acessório destinado a esse objetivo”.

Os EPI representam a terceira linha de defesa do trabalhador perante o risco de acidente, sendo que os EPI devem ser utilizados quando os riscos existentes não puderem ser evitados ou suficientemente limitados, em primeiro lugar, por medidas, métodos ou processos de prevenção inerentes à organização do trabalho e em segundo lugar, por meios técnicos de proteção coletiva.

Um Técnico Superior de Segurança no Trabalho deve fazer um estudo prévio na escolha dos EPI mais adequados às tarefas a executar, sensibilizando sempre os trabalhadores para:
  • Utilizarem o equipamento de proteção de forma adequada;
  • Estarem cientes de quando o EPI é necessário;
  • Saberem que tipo de equipamento de proteção é necessário;
  • Entenderem as limitações do EPI na proteção de trabalhadores contra lesões;
  • Colocar, ajustar, vestir e retirar EPI devidamente;
  • Manter o equipamento de proteção de forma adequada; 

Em termos legais, o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, presente na Lei Nº 102/2009, no seu artigo Nº 15- Obrigações gerais do empregador – refere como um dos princípios gerais de prevenção, que devem ser priorizadas as medidas de proteção coletiva em relação às medidas de proteção individual.

Como as ações de prevenção e proteção coletiva podem não ser suficientes para reduzir os riscos, uma política de sensibilização e utilização de EPI faz toda a diferença. E essa diferença situa-se entre incidente, ou quase acidente, e um acidente com consequente lesão e/ou dano.

Assim os EPI não devem fazer desaparecer as medidas de prevenção e proteção coletiva, mas sim complementá-las, visto que os EPI são um instrumento fundamental para diminuir a sinistralidade ao “transformarem” potenciais acidentes em incidentes ou quase acidentes, reduzindo assim o potencial de lesão do trabalhador.

É função/obrigação do empregador disponibilizar os EPI necessários para a execução do trabalho, tendo os serviços de segurança do trabalho um papel vital, e legal, de supervisão na seleção e dimensão dos EPI.

Toda e qualquer organização que adquira EPI, só o deve fazer se a marcação CE estiver presente e consequente informação técnica adequada fornecida pelo fabricante.

Por fim cada organização deve possuir procedimentos internos de planeamento, gestão e controlo de distribuição dos EPI aos seus trabalhadores.

Em termos históricos, é de referir que até 1989 não existia qualquer legislação relativamente a EPI na União Europeia, visto que até essa data cada país fazia uso da sua própria normativa.

Foi então que em 1989 foi decidido colocar-se em prática um sistema para harmonizar os requisitos básicos em relação a EPI, com a finalidade de assegurar a proteção dos trabalhadores.

Portaria Nº 988/93 define quais as partes do corpo que devem ser protegidas: 
  • Cabeça – crânio, ouvidos, olhos, vias respiratórias, rosto, cabeça inteira;
  • Membros Superiores – mão, braço;
  • Membros Inferiores – pé, perna;
  • Diversas – pele, tronco/abdómen, via parentérica, corpo inteiro;


Conformidade CE
Todo e qualquer EPI fabricado e posteriormente colocado no mercado tem de obedecer a diversos requisitos. Esses requisitos servem para proteger tanto o fabricante, como o comprador, pois são uma segurança para o fabricante que se encontre certificado para produzir determinado EPI, como para o comprador de equipamento, que assim tem possibilidade de efetuar uma compra segura e dentro dos parâmetros legais existentes.

As informações obrigatórios devem responder aos requisitos de marcação CE, sendo uma Obrigatoriedade para qualquer fabricante de EPI incluir nos seus produtos informação, redigida na língua portuguesa, acerca de:
  • Nome e endereço do fabricante;
  • Marca, modelo e referências do EPI;
  • Instruções de armazenamento, utilização, limpeza, manutenção, revisão e desinfeção;
  • Resultados obtidos em ensaios de conformidade efetuados para determinar os níveis ou classes de proteção do EPI, somente em casos em que tal é aplicável;
  • Acessórios utilizáveis com EPI e, mais uma vez somente em casos em que é aplicável, características de peças sobresselentes;
  • Classes de proteção adequadas a diferentes níveis de risco e aos limites de utilização correspondente;
  • Data ou prazo de validade, ou se for aplicável, dos seus componentes;
  • Género de embalagem apropriado para transporte do EPI;
  • Significado de marcações, símbolos ou pictogramas apostos no EPI; 

LEGISLAÇÃO:
Na União Europeia este tipo de equipamentos está abrangido pelas seguintes directivas:
  • Directiva 89/686/CEE, de 21 de Dezembro, modificada pelas directivas 
    • 93/68/CEE
    • 93/95/CEE
    • 96/58/CE

Em Portugal estas directivas foram transpostas para a legislação nacional através dos seguintes diplomas legais:
  • Decreto-Lei 128/93, de 22 de Abril;
  • Decreto-Lei 348/93, de 14 de Novembro;
  • Portaria 1131/93, de 4 de Novembro;
  • Decreto-Lei 139/95, de 14 de Junho;
  • Portaria 109/96, de 10 de Abril;
  • Portaria 695/97, de 19 de Agosto;
  • Decreto-Lei 374/98, de 24 de Novembro.


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GANTTPROJECT

O GanttProject é um programa criado para ilustrar em forma de um Diagrama de Gantt agendamentos de tarefas relacionadas com um projeto com o intuito de facilitar a sua gestão, com divisão de tarefas em que é possível subdividir-se em tarefas a serem delegadas a diferentes pessoas bem como uma estimativa da previsão de tempo para a conclusão de um determinado projeto.


Website do software: http://www.ganttproject.biz/

Website do fabricante: http://www.ganttproject.biz/

Licença: Software Livre / Open Source / Software Gratuito

A instalação do GanttProject não requer muitos passos, sendo considerado bastante simples. O programa está em português, contudo o seu manual está apenas em inglês.


Seguem alguns videos de como utilizar o programa:

1. Como Instalar:

Controlo e Cronograma:


Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/GanttProject

Fim!

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OPENPROJ 1.0

OpenProj é um software de gestão de projetos de código aberto que pretende ser um substituto completo para o Microsoft Project, sendo capaz de abrir arquivos Project nativos existentes. Foi desenvolvido pela Projity em 2007, sendo executado na plataforma Java, o que permite que seja executado em vários sistemas operacionais.

O OpenProj saiu do beta na versão 1.0 a 10 de janeiro de 2008, existindo atualmente a versão 8.2.

No final de 2008 a Projity foi adquirida pela Serena Software A partir do início de 2009 o suporte para o OpenProj e a comunicação sobre seu desenvolvimento pareciam ter sido suspensos. No entanto, havia sinais de que estariam a melhorar o programa ou a corrigir problemas técnicos, uma vez que permaneciam ativos no CVS. 

A versão atual inclui:
  • Custo do Valor agregado
  • Gráfico de Gantt
  • Gráfico PERT
  • Gráfico de Estrutura analítica de recursos (EAR)
  • Relatórios de uso da tarefa
  • Gráfico de Estrutura Analítica de Projeto (EAP)
Em agosto de 2012 o novo projeto, ProjectLibre, foi lançado para o público. Essa nova versão corrige muitos problemas e traz novas funcionalidades, as quais incluem:
  • Importação e exportação de arquivos do/para o Microsoft Project 2010
  • Impressão
  • Exportação para PDF (sem restrições)
  • Nova interface de botões
  • Compatibilidade completa com o Project 2010
  • Várias correções de erros e problemas do OpenProj
OpenProj é um programa realmente versátil. Com uma interface simples de usar, o gerenciador de projetos apresenta todas as opções importantes para se realizar uma administração de informações e tarefas a serem cumpridas. A metodologia aplicada é a de diagramas de Gantt, muito usada na atualidade, podendo ser adaptado para metodologias PMBOK, um conjunto de práticas em gerência de projetos de muita qualidade.

Website do software: https://openproj.en.softonic.com/

Website do fabricante: http://www.projity.com/

Licença: Software Livre / Open Source / Software Gratuito


OpenProj é um gestor de projetos oferece várias opções para a inclusão e administração de todas as atividades apresentando os resultados, sob o formato de Gráficos de Gantt.


Este tipo de gráfico ilustra, na forma de barras, o cronograma de um projeto, com as datas de início, fim e todas as tarefas atribuídas devidamente registradas, sendo, por este motivo, muito utilizado para representar o status atual da programação de um projeto.

Segue video de curso de OpenProj:


Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/OpenProj

FIM!

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SISTEMA CANDY CCS

O Sistema Candy é um Sistema Integrado de Gestão de Projectos, especificamente desenvolvido para a Indústria da Construção. Quer seja utilizado por grandes consórcios multinacionais ou por pequenos empreiteiros, o CANDY oferece um conjunto de ferramentas fáceis de utilizar e totalmente integradas, destinadas à gestão de projectos de construção, impondo o rigor e aumentando a produtividade.





Características:
  • Orçamentação;
  • Planeamento;
  • Controlo de produção;
  • Previsões de custos e quantidade de recursos;
  • Fluxo de Caixa (Cash Flow);
  • Gestão de subempreitadas;
  • Medições 2D e 3D com ligação ao mapa de quantidades;
  • Ligação entre os diversos módulos;
  • Gestão de desenhos;
  • Gestão de facturas de fornecedores.
Desde a sua fundação, em 1978, que a Construction Computer Software se dedicou exclusivamente a criar soluções para os problemas relacionados com o Planeamento e a Gestão da Construção.

Este Sistema Integrado de Planeamento e Gestão, é constituído pelos módulos de Orçamentação de Custos Directos e de Indirectos, Controlo de Produção, Planeamento pelo Método do Caminho Crítico, análises e previsões de “Cashflow”. Tem, ainda, um diversificado conjunto de utilitários dedicados à Industria de Construção, tais como, Registo de Custos, Gestão de Arquivo de Desenhos, Base de Dados de Subempreiteiros e de Fornecedores, Gestão de Subempreitadas, Reconciliação de Custos Estimados e Reais e Diagramas Espaço-Tempo.

Experiência
A equipa CCS é composta, quase exclusivamente, por profissionais com uma vasta experiência na indústria da construção e na operacionalidade deste Sistema, estando sempre disponível no apoio técnico aos utilizadores. Este contacto permanente, torna o sistema mais interactivo a adaptações solicitadas pelos utilizadores e a necessidades manifestadas pelas empresas.

Utilizadores actuais
Actualmente, existem mais de 10000 utilizadores do Sistema Candy (entre os quais, algumas das maiores empresas de Construção a nível mundial) que utilizam o Sistema Candy para melhorar a produtividade e o rendimento.

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CIMENTO CARBONATADO

Cimento carbonatado, uma nova solução, que se for utilizada a nível mundial, poderá vir a reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa, diminuir o consumo de água e ajudar a lidar com o aquecimento global - além de produzir um cimento mais durável e de custo mais baixo.

O novo cimento ganha resistência através da carbonatação, e não da sua mistura com água.


Video 1: Processo de Carbonatação do Cimento

"Em vez de cimento que reage com água, este cimento carbonatado reage com dióxido de carbono e silicato de cálcio," explica o professor Jason Weiss, da Universidade Estadual de Oregon, nos EUA.
"À primeira vista este novo produto parece-se com o cimento convencional, contudo tem propriedades que devem fazê-lo durar mais tempo em algumas aplicações. Além disso, o seu uso poderá reduzir as emissões de dióxido de carbono, que é um objetivo importante na indústria do cimento,"acrescentou.

O novo material foi batizado de "cimento de silicato de cálcio carbonatado", ou CCSC (Carbonated Calcium Silicate-based Cement).


Video 2: Palestra de Jason Weiss

De acordo com Weiss, o novo cimento está pronto para ser usado em produtos de pré-moldados, que podem ser criados em fábrica e transportados para onde serão usados. Um uso mais generalizado poderá demorar mais tempo, já que a carbonatação exige um aparato mais complicado do que uma mangueira jorrando água sobre a massa - como botijões com CO2 sob pressão.

A equipa demonstrou que o material é mais resistente à degradação do que o cimento comum, inclusive em contato direto com sais usados para o degelo das estradas em países de clima frio, tais como cloreto de sódio e cloreto de magnésio.

O betão - uma combinação de cimento, areia e brita - é um dos materiais de construção mais eficazes da história humana. Isto na verdade é parte do problema - o betão funciona tão bem e tem tantos usos que são produzidas anualmente de 2 a 4 toneladas de betão por cada pessoa no mundo, o que se acredita ser responsável por algo entre 5 e 8% de todas as emissões globais de dióxido de carbono.

O cimento de silicato de cálcio carbonatado permitirá ter um betão mais resistente, durável, barato, com redução do consumo de água até 70% e redução da emissão de gases com efeito de estufa e está já disponível para uso em unidades de consumo industrial como centrais de betão, pré-moldados de betão e outros.

Ainda assim, atendendo a todos os aspetos seguidamente apontados, julgamos compensadora a aposta na aquisição deste inovador material, que em resumo, reúne as seguintes vantagens principais:
·         Maior resistência e durabilidade;
·         Custo mais baixo;
·         Reduz as emissões de gases de efeito de estufa;
·         Melhora a problemática do aquecimento global;
·         Reduz o consumo de água.

Fim.

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